Na indiferença dos tempos
Lágrimas e sorrisos adquirem o mesmo valor,
Ese no muito acostumo-me ao gênero humano
As estrelas apresentam o seu albor.
E por me importar pouco
O julgo louco
Não que não seja, tampouco!
No mais, é o que ouço.
O nada é muito
E tudo é nada
No simples dessas agonias
O torpor invade por entre as madrugadas.
E se no futuro não puder ter sido o presente
Deite-se sobre este céu recorrente,
Terás feito parte de um passado
E as estrelas lhe mostrarão esse significado.
Grandes momentos jamais atingem a proporção imaginada
E dir-lhe-ia diante da imagem de um espelho
Importe-se com o simples, o nada
Nessa proporção de devaneio, não mais que esse conselho!