sábado, 24 de setembro de 2011

Proporções


Na indiferença dos tempos 
Lágrimas e sorrisos adquirem o mesmo valor,
Ese no muito acostumo-me ao gênero humano
As estrelas apresentam o seu albor.

E por me importar pouco
O julgo louco
Não que não seja, tampouco!
No mais, é o que ouço.

O nada é muito
E tudo é nada
No simples dessas agonias
O torpor invade por entre as madrugadas.

E se no futuro não puder ter sido o presente
Deite-se sobre este céu recorrente,
Terás feito parte de um passado 
E as estrelas lhe mostrarão esse significado.

Grandes momentos jamais atingem a proporção imaginada
E dir-lhe-ia diante da imagem de um espelho
Importe-se com o simples, o nada
Nessa proporção de devaneio, não mais que esse conselho!

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